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História

O território onde, nos nossos dias, se estende a cidade de Castelo Branco e, de modo geral, uma vasta área circundante foi, desde idade longínqua, zona preferencial de habitação.

Quanto a núcleos populacionais está hoje confirmado que existiram três topologicamente distintos: um , na colina onde hoje ainda subsiste a chamada "cidade velha", outro no triângulo compreendido entre os limites das Ermidas de S. Martinho, Senhora de Santana e Senhora de Mércules, o terceiro núcleo, talvez o menos importante, situado em S. Bartolomeu, a 4 ou 5 Km da cidade.

Desde sempre fora de intrigas entre a nobreza eclesiástica ou secular como o prova o foral de Pedro Alvito, Mestre da Ordem do Templo, não aludindo à chamada fidalguia, arrumando a população existente em duas categorias: cavaleiros e peões.

Aqui se realizaram vários capítulos da Ordem de Templo o que bem demonstra a sua importância na época.

Quando, no reinado de D. Dinis, a Ordem do Templo foi extinta, os seus bens foram incorporados na Ordem de Cristo, criada para substituir, passando Castelo Branco, a ser uma Comenda desta última Ordem.

Em 1510, D. Manuel I concedeu-lhe Novo Foral.

No Reinado de D. João III obteve o título de Notável, com todas as "honras, proeminências, privilégios e liberdades".

Pelo alvará Pombalino, de 20 de Março de 1771, elevava o rei D. José I a vila à categoria de cidade e, no dia imediato, anunciava-se a súplica ao Papa Clemente XIV, para criação de Bispado autónomo de Castelo Branco. A criação da Diocese está inteiramente ligada à elevação da "notável vila" à categoria de cidade... "para que o território do súbito Bispado da Guarda, se desmembrem algumas terras, e seja nelas erguido um novo bispado que tenha por cabeça a Considerável Vila de Castelo Branco ... e para que nela se possa mais dignamente estabelecer a Catedral da mesma nova diocese. Hey por bem, lhe praz! Que a dita Villa de Castelo Branco do dia da publicação deste em diante fique criada a cidade"...

A terra, o passado e o presente, fundem-se na história, na arte, na vivência das suas gentes, na sua cultura, na riqueza do seu artesanato, na culinária, na doçaria, na mística das suas festas e romarias, nas feiras e mercados, tudo fundido por uma paisagem aglutinante e definidora.