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Inaugurada a exposição “Ver com outros olhos” na Casa do Arco do Bispo

 

Foi inaugurada, no passado dia 25 de outubro, na Casa do Arco do Bispo, a exposição “Ver com Outros Olhos”, resultado criativo do projeto Imagine Conceptuale, da autoria do Movimento de Expressão Fotográfica (MEF) que, durante três anos, trabalhou com pessoas cegas congénitas, com cegueira adquirida e com baixa visão. O projeto teve o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, integrado no programa PARTIS e contou com a colaboração de cinco entidades parceiras de Lisboa e de Viana do Castelo que trabalham diariamente com os grupos supracitados. A ideia do coletivo, segundo os seus mentores, Luís Rocha e Tânia Araújo, foi a de levar a produção artística, o contacto com a arte e a aprendizagem sobre alguns movimentos estéticos relevantes a um grupo de pessoas com maior dificuldade no acesso às imagens, tendo como objetivo a inclusão destes públicos-alvo em contextos que lhes estão vedados, nomeadamente na área cultural e artística. 

Para Leopoldo Rodrigues, Presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco esta é “ uma exposição que tem fotografias extraordinárias e que reflete o propósito para a qual foi concebida: a inclusão pela arte, de pessoas com graves problemas de visão”. Realçou, também, que “devemos dar atenção a todas as pessoas que têm dificuldades e que as conseguem ultrapassar ao apresentar projetos em diferentes áreas e em diferentes âmbitos com a qualidade que hoje temos aqui, na Casa do Arco do Bispo”. 

Com esta exposição, o executivo da Junta de Freguesia de Castelo Branco, seguindo as orientações do seu Plano de Atividades, continua assim empenhado na apresentação, valorização e promoção de diferentes formas de expressão artística, onde a Casa do Arco do Bispo tem desempenhado um papel fundamental na materialização destes pressupostos.

Com entrada livre, a exposição pode ser visitada até ao dia 17 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 12h30 e nos sábados, das 10h00 às 13h00, onde o visitante também pode assistir ao documentário produzido, propositadamente, pelo MEF, para esta exposição, intitulado “As sombras mudaram de lugar” e que pode ser visto, na íntegra, aqui.